Programação do Seminário Tecnologia e
Organização da Informação 2021
Dia 8/11 (14h30 - 17h)
Ciência de dados e a interseção da tecnologia com as artes
Dando início aos trabalhos do Seminário, o Museu da Cidade traz para o debate profissionais de áreas distintas, mas com uma única finalidade, trabalhar a Ciência de Dados que fará estudos e análises, por meio de dados estruturados ou não, com o objetivo de contribuir com a informação digital de acervos dos Museus, fazendo com que essa esteja sempre preparada e possa ser trabalhada em bancos de dados, repositórios e portais de pesquisas dessas instituições, fazendo e o público tenha acesso com eficiência e eficácia, buscando e recuperando a informação de que necessita.
Adilson Luiz Pinto (UFSC)
Thiago Carrapatoso (Curador e Pesquisador)
Dia 9/11 (10h - 12h)
A virtualização dos museus: do espaço físico às exposições
Em 2020, as instituições museológicas, além de seus acervos, também se viram preocupados com suas exposições. Diante a pandemia do Coronavirus-19, da noite para o dia todos os Museus estavam fechados, e sem tempo de pensar como apresentar ao público suas exposições e acervos. Foi o momento em repensar em uma segunda forma de extroversão, a exposição virtual de suas exposições, trazendo o físico para a rede mundial de computadores, aumentando assim inclusive a visibilidade de sua instituição museológica.
Luciana Conrado Martins (USP)
Dia 9/11 (15h - 17h)
Museus e Mídias Sociais: uma nova solução?
Chegou a hora de divulgar as atividades que acontecem no Museu ou apresentar seus produtos e serviços. Como fazer? Newsletter? E-marketing? Ou Redes Sociais? Normalmente procura-se o caminho mais rápido, onde inclusive a quantidade de visualizações será maior e mais direcionada. Hoje as instituições necessitam estar inseridas nas mídias sociais, onde alcançam notoriedade e agilidade na disseminação de uma informação. É um “boca a boca”, só que de maneira virtual, trabalhando com a propagação nas redes sociais.
Nathalia Maia Martins (Unitedesk)
Dia 10/11 (10h - 12h)
O futuro dos museus pós pandemia
Os Museus começam a reabrir, após o comércio, juntamente com Escolas e outras instituições, tudo ainda muito tímido. O que as instituições museológicas tiram como aprendizado durante o isolamento e após a reabertura gradual dos Museus? Como trabalhar suas políticas museológicas que envolvem acervos, exposições, tecnologia, acessibilidade, entre outros. Como trazer o público de volta? Quais aprendizados tiramos dessa pandemia?
Maria Ignez Mantovani (Expomus)
Alex Sandro Calheiros de Moura (Ibram)
Maurício Rafael (Museu do Futebol)
Dia 10/11 (15h - 17h)
Plataformas de preservação digital de acervos em Museus: open source?
Pensando em tudo o que já foi discutido até o momento por outros profissionais, ficou claro que os Museus, devem urgentemente aderir a tecnologia em seu sentido mais amplo, de maneira a propiciar rapidez e solidificação do acesso a informação dos acervos e exposições de um Museu por cidadãos e cidadãs. Fazendo com que mesmo a distância a instituição continue produzindo produtos e serviços e o indivíduo tenha acesso de onde ele estiver.
Renata Cardozo Padilha (UFSC)
Juliana Monteiro (Creative Commons)
Dia 11/11 (10h - 12h)
Curadoria Digital: porque ressignificar os paradigmas da informação é preciso
Curadoria digital consiste em organizar, conceder acesso, pesquisar, selecionar e compartilhar informações relevantes sobre determinado acervo (textual, cartográfico, tridimensional, fotográfico, fílmico) ou área de interesse, disponibilizando-os ao seus colaboradores e colaboradoras, cidadãos e cidadãs, por meio de plataformas como repositórios digitais, bancos de dados, ou dispositivos de armazenamento.
Sandra de Albuquerque Siebra (UFPe)
Aquiles Alencar Brayner
Dia 11/11 (15h - 17h)
A inteligência artificial como aliada da informação a serviço dos Museus
A Inteligência Artificial (IA) pode fazer pensar em robôs que parecem gente e máquinas super complexas. Estamos falando de máquinas, mas não em formas humanas, mas em computadores ou smartphones, que possuem sistemas que conseguem aprender e se autodesenvolver, a partir de uma programação humana. Como podemos usar a IA nos Museus de maneira que, seja a distância ou in loco o nosso visitante possa interagir com nossos acervos, exposições e o próprio patrimônio edificado, utilizando para isso imagens fixas, com movimento, com georreferenciamento ou até mesmo por hologramas.
Francisco Carlos Paletta (USP)
Alexandre Del Rey (I2AI - International Association of Artificial Intelligence)
Dia 12/11 (10h - 12h)
Os limites da ética no uso da informação tecnicizada
Já que muitos procedimentos tecnológicos necessitam de um cuidado e um olhar mais apurado, para que injustiças ou recuperação de informação equivocada não ocorra é necessário abordarmos a ética. O país tem trabalhado no aprofundamento de discussões sobre esse “código de ética” das tecnologias, quando se preocupa e melhora a Lei de crimes cibernéticos, quando cria a Lei geral de Proteção de Dados (LGPD), já que atualmente quem possui dados possui o poder, e somos sabidos que esse poder assim como na ficção, pode cair em mãos erradas, e quando isso acontece, todos nós perdemos, mas principalmente a instituição que investiu na organização e armazenamento desses dados. Portanto, tecnologia e acesso sempre, mas a ética sempre em primeiro lugar.
Cristian Brayner (Analista Legislativo do Senado Federal)
Thulio Manoel Costa Oliveira (Diretor da Divisão Técnica CGM)
Dia 12/11 (15h - 17h)
Uso da Tecnologia e Inteligência Artificial na Preservação do Patrimônio Histórico
Para finalizar nosso Seminário sobre a Tecnologia e a Organização da Informação em Museus, vamos abordar a questão da preservação do Patrimônio Histórico, utilizando-se da IA, a digitalização tridimensional e elaboração de hologramas interativos de espaços, construções edificadas, esculturas e objetos de acervos museológicos.
Francisco Carlos Paletta (USP)
Pablo Matias Bandeira (PPGI/ECA/USP)