Programação
2022
2022
Credenciamento: 9h – 9h30
9h30 – 10h
ABERTURA DO II SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO EM MUSEUS: OS DESAFIOS DA DOCUMENTAÇÃO FÍSICA E DIGITAL NOS MUSEUS
[Marcos Cartum - Diretor do Dpto. dos Museus Municipais-DMU]
[Paula Talib Assad - Supervisora de Museologia e Acervos do DMU]
[Danilo Montingelli - Coordenador do Programa Diálogos]
[João de Pontes Junior - Coordenador do Seminário]
10h – 12h
A Conferência de abertura do II Seminário de Tecnologia e Organização de Informação em Museus conta com uma doutora e uma doutoranda no assunto, buscando trazer aos participantes parte considerável do conhecimento acumulado na área da Arquivologia, eixo basilar das disciplinas que dão suporte às reflexões sobre história, patrimônio e memória. Museus e Bibliotecas, que são seus pares neste desafio de preservação cultural também são beneficiados nesta discussão, rica fonte onde se deve beber, para que possamos ir além de nossos acervos convencionais e começar a pensar junto com os profissionais, na busca de soluções conjuntas para documentação de acervos, em todas as categorias do segmento, quer sejam acervos administrativos, correntes, intermediários ou permanentes.
[Sonia Troitiño - UNESP ]
[Mediadora: Karla Maestrini - Historiadora e Arquivista]
Intervalo: 12h - 14h
14h – 16h
O Seminário fará sempre uma ligação do assunto discutido no período da manhã durante a Conferência, com um debate no formato de painel no período da tarde. O primeiro painel trará também grandes nomes ligados à Arquivologia, Biblioteconomia, ao Patrimônio Cultural, Conservação, para nos falar um pouco sobre nossos procedimentos para salvaguardar também os documentos, que foram, são e sempre serão a memória e a história da instituição e consequentemente dos assuntos abordados pelo Museu ao longo de sua história.
[Cezar Karpinski - UFSC]
[Stanley Plácido - Arquivo Público de São Paulo ]
[Mediador: Leonardo de Sá Miranda - Arquivo Público São Caetano do Sul ]
10h – 12h
Como estamos trabalhando com nossos documentos digitais? Hoje, sabemos que os Museus, assim como qualquer outra instituição, produzem muitos documentos natos digitais ou que já foram digitalizados. Podemos dizer que já temos centenas de milhares de documentos armazenados em pcs, servidores, storages, em nuvem etc. Essa conferência com o doutor Daniel Flores, um dos maiores pesquisadores da preservação digital no Brasil, vai nos falar sobre esse trabalho para o qual os Museus precisam estar atentos. Teremos também Regina Céli de Sousa, Bibliotecária e Gerente de Informacional do escritório Machado Meyer, instituição que investe em tecnologia quando trata de documentos e informação, como IA, Big Data, Blockchain entre outras. O assunto pode nos fazer refletir sobre como devemos preservar nossos documentos digitais. Será que estamos fazendo da maneira correta?
[Daniel Flores - UFF/UFSM ]
[Mediadora: Regina Céli de Sousa - Machado Meyer Advogados]
Intervalo: 12h - 14h
14h – 16h
Dando continuidade à conferência da manhã, onde ficamos sabendo um pouco sobre a preservação digital, os palestrantes do painel da tarde, dois doutores em Ciência da Informação e uma mestra em Museologia de importantes instituições, nos trarão uma projeção sobre o estado da arte na preservação digital nas instituições e nos Museus, o que tem sido feito para a preservação de seus ativos digitais, o que estão usando, que tipo de armazenamento, quais softwares, repositórios digitais, entre outras questões técnicas. Também, como o pesquisador tem acesso aos documentos que remontam à memória e à história do Museu em que estão realizando suas pesquisas.
[Miguel Ángel Márdero Arellano - IBICT]
[José Carlos Abbud Grácio - UNESP]
[Mediadora: Leila Cristina Antero Cordeiro - Museu da Diversidade Sexual]
10h – 12h
Os profissionais desta conferência são arquitetos que trabalham em Museus, ou fazem seus trabalhos em prol da memória, da história, da conservação, preservação da história do patrimônio brasileiro, trabalho importantíssimo aos Museus. A pergunta é: como estamos documentando esses trabalhos? Como estamos armazenando esses documentos gerados a partir do trabalho desses profissionais? Quantos são os documentos gerados nesse trabalho? Quais os cuidados devemos ter? Existe uma linguagem que devemos saber para armazenar essas informações de maneira correta? Esses documentos também serão objetos de consulta por nossos pesquisadores internos e externos, por isso devem estar preparados de forma a facilitar a consulta e estarem sempre disponíveis.
[Marcela Noronha Pinto de Oliveira Sousa - USP ]
[Mediador: Roberto de Souza - DMU/MCSP]
Intervalo: 12h - 14h
14h – 16h
Para o IPHAN, o patrimônio cultural resume em trabalhar com “[...] conceitos e visando facilitar o acesso ao conhecimento dos bens nacionais, a gestão do patrimônio é efetivada segundo as características de cada grupo: Patrimônio Material, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Arqueológico e Patrimônio Mundial.” Nós temos no Brasil diversas tipologias de Museus, que são: Históricos, História Natural, Ciência e Tecnologia, Etnográficos, Arte, Arte Popular, Folclore, Fotografia, Paleontologia, Museus de Cidade, entre outros. De maneira simples e objetiva o patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens, manifestações populares, cultos, tradições materiais ou imateriais, que reconhecidos de acordo com sua ancestralidade, importância histórica e cultural de uma região passam a adquirir valor único e de durabilidade representativa. Posto isso, a palestrante doutora em informação, artes, memória e patrimônio cultural, arquivo entre outros temas - nos trará informações sobre a documentação dessas temáticas, como nossos diversos Museus e suas diversidades tipológicas, podem registrar e armazenar esses documentos, sempre pensando na preservação, mas acima de tudo na disponibilização aos nossos pesquisadores internos e externos.
[Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira - UFPB]
[Ana Paula Pavan - DPH/NDP]
[Mediadora: Alessandra Atti - CSMB/Biblioteca Camila Cerqueira Cesar]
10h – 12h
No penúltimo dia do Seminário, já teremos abordado assuntos como: documentos museológicos, como salvaguardar a memória e a história dos museus, como documentar o patrimônio cultural, a arquitetura de museus e a produção de documentos, a preservação de documentos digitais entre outros assuntos inerentes à preservação documental museal. A conferência em questão trará o início das discussões acerca dos direitos autorais de documentos sobre o patrimônio material e imaterial, como devemos proceder nesses casos, de quem é o direito de uma fotografia de um monumento por exemplo? Como trabalhar com os direitos autorais que abordam questões específicas da cultura e características de determinado grupo ou região. Documentos muito presentes em Museus de Artes, de Cidade, Etnográficos, Paleontológicos, Cultura Popular entre outros. Para que possamos relembrar, a cultura material é composta por elementos concretos, como objetos artísticos e construções e a cultura imaterial é relacionada a elementos abstratos, como hábitos e rituais de povo de uma nação.
[Antonio Carlos Morato - FACULDADE DIREITO-USP ]
[Mediador: Danilo Montingelli - MCSP]
Intervalo: 12h - 14h
14h – 16h
Passando dos direitos autorais sobre documentos que abordam a cultura material e imaterial de um Museu, vamos nesse painel abordar um tema que há algum tempo outras áreas estão discutindo e já colocando em prática em seus acervos, os direitos autorais em documentos digitalizados bem como a aplicação da Lei de Proteção de Dados sobre os dados presentes nos documentos dos quais fazemos a guarda, sejam documentos correntes, intermediários ou permanentes. Dois profissionais que vivem o assunto em suas atividades irão abordar o tema e nos apresentar quais são os pontos chaves no processo de digitalização, quando e porque digitalizar, o que implica na digitalização de um documento, o que devemos observar quanto aos direitos autorais e a LGPD. Como proceder ao digitalizar por exemplo um documento em forma de artigo, dossiês, relatórios que o Museu possui, entre outros que pesquisadores, conservadores, museólogos, historiadores, bibliotecários, produzem nos Museus ao longo de sua jornada.
[Adriana Carla Oliveira - Instituto Adriana Carla]
[Pablo Soledade - Escola GDI]
[Mediador: João de Pontes Junior - DMU/MCSP]
10h – 12h
Encerrando o II Seminário de Tecnologia e Organização da Informação, e fazendo um fechamento de uma cadeia que o documento deve passar nas instituições em seus Centros de Documentos, de Memória ou arquivos, trazemos para essa conferência o pesquisador Francisco Paletta, que navega por várias áreas do conhecimento e tem se dedicado às tecnologias da informação, no que há de mais moderno no mundo e repassado para nós profissionais que trabalhamos em bibliotecas, arquivos e museus. Nessa conferência ele irá abordar o tema segurança da informação, algo que atualmente está muito em discussão, como estamos “guardando” nossa informação digital, onde ela está, tem acesso pela rede, essa apresenta vulnerabilidade? Como devemos nos preparar para que não haja vazamento de informação e invasão em nossos computadores, dispositivos de armazenamento como storages. Estar em nuvem é seguro?
[Francisco Paletta - ECA/USP]
[Mediadora: Isa Maria Freire - UFPB]
Intervalo: 12h - 14h
14h – 16h
Abrindo mais uma possibilidade de segurança para nós profissionais, as instituições de guarda desses documentos e o próprio pesquisador/cidadão que faz uso, terminamos o dia com esse painel sobre autenticidade documental. Durante muitas décadas a autenticidade de um documento era realizada pelas autenticações, fossem por máquinas em bancos, por exemplo, ou cartórios. Hoje nós temos também como garantir por meio da tecnologia a autenticidade de um documento ou assinatura; há várias ferramentas que podem trazer mais segurança aos documentos produzidos pelas instituições museológicas. Como garantimos a autenticidade de um documento que foi digitalizado e que não houve adulteração?
[Claudete Aurora - Soluarq]
[Charlley Luz - FESPSP/Belas Artes]
[Mediadora: Paula Talib Assad - DMU/MCSP]